"MEU DESTINO" - Novo livro em desenvolvimento e grátis para leitura

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 SINOPSE

    Depois de uns anos fora da sua terra natal, Aurora, agora com 22 anos, regressa. Os pais ainda não sabem. Como poderiam? Não há contacto entre eles, mas Aurora combinou encontrar-se com a sua amiga de infância, Clara, a única pessoa com quem manteve contacto, além da sua avó, Amélia, que morreu o ano passado. O autocarro está atrasado, mas Aurora, junto da janela contempla o céu com as suas cores de final de tarde. Ela respira fundo e sente uma calma reconfortante. "Conseguiste!" - pensa para consigo mesma.

    O autocarro chega à sua paragem final e do lado de fora, lá está Clara.

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AURORA

    Como Clara tinha mudado! Já não era uma criança. Tinha-se transformado numa rapariga linda. Doze anos se tinham passado, mas aqueles olhos cor de avelã e aquele jeito alegre dela continuavam intactos.

    Com a minha enorme mala ao ombro, corri na sua direção. Deixei a mala cair no chão e abracei-a, levantando-a no ar.

    _ Oh Hércules! - chama-me a rir, surpreendida. - Vais amarrotar a minha roupa toda. - fala enquanto me retribui o abraço.

    Deixo-me estar assim, abraçada, sem apertar demasiado. Ela também não se importa. Estou quase a deixar fugir uma lágrima. Há muito que já não chorava. No meu íntimo, pensei que já não fosse capaz disso. Sem que ela perceba, reprimo a lágrima. Afasto-me, quebrando o abraço.

    _ Aurora, estás tão diferente.

    _ Isso é bom ao mau?

    _ Não sei bem. Não consigo perceber com essas roupas. - olha-me de alto a baixo.

    _ Bem... Agora, já me podes dizer para onde vamos? - mudo de assunto. Sei bem que escolhi um conjunto bastante simples, mas fiz uma viagem de algumas horas de autocarro e... preciso urgentemente de comprar praticamente todo um guarda-vestidos completo, pelo que aquele comentário não me soa como uma crítica, mas mais uma constatação de um facto.

    _Vamos a um bar. Quero apresentar-te a algumas pessoas. - responde Clara. - Mas primeiro, vamos a minha casa. Jantamos, mudamos de roupa e depois vamos festejar o teu regresso!

    A sua alegria é contagiante.

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    Mal eu sabia que a minha primeira noite de regresso seria marcado pelo caos, tiros, sangue e eu a ser puxada por um homem, contra a minha vontade, para dentro de um carro enquanto lutava pelo meu destino.


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